Degradação de ecossistemas: caracterização, avaliação e indicadores
Tipo:
SESSÃO ESPECIAL
Categoria:
SESSÃO ESPECIAL
Local:
PLENÁRIA
Data e hora:
14:00 até 15:30 em 04/04/2023
Distúrbios naturais e antropogênicos em ecossistemas têm se intensificado nas últimas décadas no Brasil, causando diferentes níveis de degradação. Atividades antrópicas são os principais vetores de distúrbios, com destaque às queimadas, a fragmentação da paisagem e a extração seletiva de madeiras. Além disso, os efeitos das mudanças climáticas somam-se aos distúrbios antropogênicos, levando ao aumento da intensidade da degradação dos ecossistemas brasileiros, potencializando distúrbios como a desertificação e redução de serviços ecossistêmicos. Estudos estimam que as áreas de alguns ecossistemas naturais, alteradas por um ou mais processo de degradação, já ultrapassou a área de vegetação natural convertida em agricultura ou pastagens. Apesar de ser um fenômeno de grande relevância, existem lacunas para o entendimento do estado de degradação dos ecossistemas brasileiros. O sensoriamento remoto tem sido usado para detectar esses distúrbios, produzindo informações para entender os processos de degradação dos ecossistemas a partir da produção de dados e indicadores para caracterizar os processos de degradação. Dessa forma, será possível identificar limiares de ruptura do estado natural dos ecossistemas para uma nova condição. A informação gerada pelo sensoriamento remoto sobre o estado dos ecossistemas pode apoiar a definição de políticas públicas de mitigação, adaptação e de recuperação de ecossistemas degradados. ABSTRACT: N