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Celso Pansera

FINEP
formado em Letras - Português/Literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), pós-graduado em Administração e Supervisão Escolar pela Universidade Cândido Mendes e cursando mestrado acadêmico no Programa de Engenharia de Produção ? PEP/Coope/UFRJ, na linha de Gestão e Inovação, Celso Pansera foi ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, de 2015 a 2016. Um dos destaques de sua gestão foi o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, sancionado pela presidenta Dilma Rousseff no início de 2016, que promove uma série de ações para o incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro, diminuindo entraves burocráticos para se investir na área, com o objetivo de aproximar a universidade do setor privado. Participou da formação da Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.br), sendo secretário executivo da coalizão de maio de 2019 até janeiro de 2022. Durante a pandemia da Covid-19, ajudou a liderar diversos movimentos de caráter nacional em defesa da Ciência brasileira, incluindo a aprovação da Lei Complementar 177/2021, que introduziu profundas alterações no funcionamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). De 2015 a 2019, foi deputado federal, tendo presidido a Comissão Especial de Crise Hídrica do Brasil e integrado diversas comissões como Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; Educação; Cultura; Parlamentar de Inquérito da Petrobras; e Fiscalização Financeira e Controle Interno. Lutou em prol dos avanços do setor de CT&I, pelo fim do serviço militar obrigatório e pela instituição do voto facultativo, entre outras ações. Liderou frentes importantes como a de Defesa da Soberania Nacional, de Defesa da Casa da Moeda do Brasil e de Defesa da Pesquisa em Biologia Experimental e também movimentos como a Marcha para a Ciência. Destaque, ainda, para autoria dos projetos de Lei 5.876/2016 (repasse de 25% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal para a CT&I), 6.461/2016 (desburocratização do setor de CT&I) e 10.676/2018 (inclusão dos estudantes de Pós-Graduação como segurados facultativos do Regime Geral de Previdência Social). Desde janeiro de 2020, é diretor-presidente do Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), com a missão de desenvolver projetos científicos e tecnológicos. O Instituto conduz um estruturado projeto de inovação baseado no financiamento através de compras públicas. No período entre 2007 e 2014, foi diretor, vice-presidente e presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec). Entre as principais linhas de ação na instituição, estão a ampliação das vagas em Educação Profissional, a expansão da rede de centros para qualificação profissional, criação e implantação do programa Faculdade de Ensino Tecnológico do Estado do Rio de Janeiro (Faeterj), implantação do ensino médio integrado com o técnico e modernização de escolas e laboratórios. Em 2005 participou da coordenação do Projeto Centros de Inclusão Digital (CID), responsável pela implantação de 28 telecentros em Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo e Magé, todos municípios da Baixada Fluminense. O projeto CID funcionou até 2009 e foi responsável pela alfabetização digital de 200 mil pessoas da região. Sua luta pelo setor de CT&I foi reconhecida em diversos momentos, como o prêmio Personalidade Educacional (Associação Brasileira de Educação, Associação Brasileira de Imprensa e Jornal Folha Dirigida), o Título Governador Henrique Thomas Cresto - "Líderes para o desenvolvimento integral da América Latina", o prêmio Amigos da Ciência (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência ? SBPC) e a Menção Especial de Agradecimentos, concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Conrado Wessel (FCW) e a Marinha do Brasil.