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Rmn De Líquidos: Preparo De Amostras – Aquisição E Processamento De Espectros - Dia 02

Tipo:

Cursos

Categoria:

Cursos

Local:

Presencial 10

Data e hora:

11:30 até 21:00 em 28/02/2024

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 

PROFESSORES: Antonio Gilberto Ferreira 

LIMITE DE VAGAS: não há 

PRÉ-REQUISITO RECOMENDADO: que o aluno já tenha feito um curso de  elucidação estrutural na graduação OU domine os conceitos de: deslocamento  químico, constante de acoplamento; aplicação da equação de Karplus;  fenômenos de proteção e desproteção e, equivalência química e equivalência  magnética. 

OBJETIVOS: Os objetivos principais são: escolha dos principais experimentos  para elucidação estrutural de pequenas moléculas e em solução; como preparar  amostras para RMN no estado líquido - utilizando tubos de 5 e 3 mm, tubos  especiais (Shigemi), amostras concentradas e diluídas, etc; tratamento  adequado dos dados para espectros de primeira e segunda ordem) e a análise  dos dados (não é elucidação estrutural). 

PROGRAMA 

1. Escolha do experimento: Que tipo de informação espectroscópica se deseja  obter? Correlação escalar ou dipolar? Correlação homonuclear ou heteronuclear?  Pretende-se observar outro núcleo além de 1 H e 13C? Qual a quantidade de  amostra disponível? Qual é a quantidade mínima para se obter um espectro? Quais  são os acessórios (hardware) disponíveis no equipamento a ser utilizado? Deve-se  solicitar que se faça todos os experimentos já de início e depois descartar aqueles  que não forem úteis? Experimentos 1D: Que experimentos devem ser solicitados  primeiro: 1H, 13C e DEPT135? Faz sentido solicitar DEPT135, 90 e 45 ou os  experimentos de 13C {1H} editado? Em que situações se faz realmente necessário  obter espectros de RMN de 13C {1H} e/ou DEPT135? Para experimentos que  envolvam o efeito nuclear Overhauser (NOEDIFF, gNOESY-1D gROESY-1D), quando  e qual deve ser solicitado? Experimentos 2D: Como se estima o número de  promediações (scans, transientes) para um experimento 2D? Que experimentos são  mais convenientes para correlações homonucleares via acoplamento escalar:  COSY90, COSY45, DQF-COSY ou TOCSY ou HSQC-TOCSY? Que experimento é mais  conveniente para correlações dipolares (n.O.e): as versões 1D ou 2D? Para  correlações escalares heteronucleares: quais são as vantagens entre algumas  versões do HSQC (tradicional e editado) e do HMQC? Para experimentos que  envolvam acoplamento a longa distância, qual o “melhor” experimento: HMBC  tradicional ou LR-HSQMBC? 

2. Preparo da amostra: Qual é o volume “ideal” de solvente a ser utilizado? Devem  ser tomados cuidados especiais com a escolha da qualidade e tamanho dos tubos?  Por quê? Qual a vantagem/desvantagem do uso de tubos especiais (tubos Bruker® ,  Shigemi® , Doty®)? Quais são os diâmetros de tubos de RMN mais utilizados?  Quando se usa um ou outro? Como fazer a limpeza correta dos tubos? Para  experimentos diferentes são necessários preparos diferentes das amostras? Em que  situações? Quando se dispõe de várias sondas e com diâmetros internos diferentes,  como deve ser o preparo da amostra? Qual deve ser a sonda a ser utilizada? Para o  uso de sondas criogênicas exige-se cuidados especiais quanto à escolha dos tubos e  a qualidade dos solventes? É importante utilizar referência interna? Quando?  Quando se utiliza referência externa? Quais as consequências disso? Gira-se ou não a  amostra? Quando? É realmente necessário filtrar a amostra?  

3. Análise dos dados: Quais recursos podem-se utilizar para melhorar o  processamento dos FIDs? ajuste de fase, ajuste da linha de base, calibração de sinais,  integração de sinais, preenchimento com zeros, deconvolução, funções de  apodização, tilting, simetrização, predição linear, artefatos de quadratura e de  frequência zero, folding, clipping, truncation, subtração de ruídos, níveis de corte,  etc.). As imperfeições dos sinais (largura de linha na base e a meia altura); bandas  laterais, acoplamentos com outros núcleos, etc. Análise dos dados de primeira e  segunda ordem e de experimentos que envolvam configuração relativa. 

REFERÊNCIAS 

CLARIDGE, T. D.W. High Resolution NMR Techniques in Organic Chemistry – Tetrahedron Organic Chemistry. Volume 27. 2th Ed. Elsevier Science. Amsterdam.  2009. 383 pp.  

GIL, V.M.S. & GERALDES, C.F.G.C. Ressonância Magnética Nuclear – Fundamentos,  métodos e aplicações. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1987. 1012pp

Demais informações:

  • ALMOÇO: 12h30 às 14h00
  • COFFE-BREAK: 10h00 às 10h30 e 16h00 às 16h30
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